Páginas

Filmes


Percy Jackson e o ladrão de raios


Percy Jackson e o ladrão de raios

Sinopse: Estamos no século 21, mas os deuses do Monte Olimpo e vários monstros saíram das páginas dos textos de Mitologia Grega do estudante colegial Percy Jackson para aparecerem direto em sua vida. E eles não estão contentes: o raio mestre de Zeus foi roubado e Percy é o principal suspeito. Ainda mais problemático, é o desaparecimento súbito da mãe de Percy. Enquanto o garoto se adapta a seu recém descoberto status de semi-deus (seu pai é Poseidon), ele se descobre em meio a uma batalha entre os grandiosos habitantes do Monte Olimpo. Ele e seus amigos embarcam em uma aventura através do país para encontrar o verdadeiro ladrão de raios, salvar a mãe de Percy e desvendar um mistério mais poderoso que os próprios deuses.

Opinião: Primeiramente queria deixar claro que não li o livro e por isso darei minha opinião somente sobre o filme, mas eu tenho certeza que o livro seja muito melhor que o filme porque sempre é assim...
No início este filme me fez lembrar muitos outros do gênero como Eragon, Harry Potter, Crônicas de Nárnia, Coração de Tinta, Bússola de Ouro, entre outros, por vários motivos. Primeiramente por todos estes citados também virem de obras literárias, alguns com mais sucesso que outros. Outra semelhança é a de a história principal girar em torno de crianças. Também o fato de a linguagem do filme ser bem didática e em certos momentos infantis, dando pra reconhecer muito bem o público alvo que o filme quer atingir. Por isso o início do filme me fez desanimar um pouco porque já fiquei pensando “putz, mais um filme igualzinho a um monte que eu já assisti...”. De certa forma eu não estava errado, mas Percy Jackson também não é tão “igualzinho” assim aos seus semelhantes.
Gostei muito da ambientação e da idéia de trazer os Deuses do Olimpo para os dias atuais. Foi uma sacada muito boa e foi feita de uma forma muito inteligente, sem perder a história original mitologia e sem cometer erros de anacronismo.
Ponto positivo também para os efeitos visuais. Cenas do Mundo Inferior, da batalha contra a Hidra e a da batalha final são os pontos altos do filme.
Não me agradaram os personagens e atores. O protagonista é muito chato, marrento, mimado e me fez torcer para que ele morresse no final (apesar de eu ter certeza que isso não iria acontecer). Os seus amigos também não são cativantes. A menina se acha e o sátiro é muito sem graça. Fora que mais uma vez o maldito “clichê” estava presente, desde a formação do grupo até a escolha de suas ações, principalmente se apaixonar pela menininha no final.
No geral é um filme muito bom, com um andamento excelente e cenas de aventuras interessantes. Se não fosse a sua abordagem “bobinha” e infantil e pelas características dos personagens seria um filme excelente. Apesar disso, é um filme que recomendo, principalmente pela sua seqüência que promete filmes melhores ainda.

Nota: 8,5

Viagem ao centro da Terra

Sinopse:
 Trevor Anderson (Brendan Fraser) é um cientista cujas teorias não são bem aceitas pela comunidade científica. Decidido a descobrir o que aconteceu com seu irmão Max (Jean Michel Paré), que simplesmente desapareceu, ele parte para a Islândia juntamente com seu sobrinho Sean (Josh Hutcherson) e a guia Hannah (Anita Briem). Entretanto em meio à expedição eles ficam presos em uma caverna e, na tentativa de deixar o local, alcançam o centro da Terra. Lá eles encontram um exótico e desconhecido mundo perdido.

Opinião: Esse filme me chamou muita atenção, principalmente por eu ser um fã do visionário Júlio Verne, e por isso fui com demasiada expectativa para assisti-lo. Talvez esse tenha sido meu erro, afinal saí com uma má impressão geral do filme depois que o vi.
Viagem ao centro da Terra não é um filme ruim, mas também não é nenhuma obra prima. A começar pelos personagens. A idéia de ter o ator principal especialista em tudo, com pinta de herói, que tem um sobrinho revoltado com a vida e que se apaixona pela mulher bonitona do grupo é pra lá de clichê. As atuações não comprometem, mas esse formato de personagens já me encheu o saco.
Um fator que me decepcionou um pouco foram algumas cenas de efeitos visuais. Esperava mais nesse quesito, onde algumas cenas claramente se percebem a presença do Chroma Key ao fundo (principalmente quando estão descendo no carrinho de minério).
Para continuar com as decepções do filme preciso citar as situações de cenas dramáticas. Além de serem cenas totalmente “águas com açúcar” e em horas previsíveis não conseguem passar uma sensação de drama que possa nos comover.
Teve um ponto muito positivo que foi traçar a história do livro paralelamente com a história do filme, já que normalmente nessas adaptações a história do livro é feita com a tentativa de ser retratada da forma mais fiel possível.
Apesar de ter criticado acima os efeitos do filme em algumas cenas, não posso deixar de falar sobre algumas outras em que o cenário apresentado é simplesmente perfeito, retratando de forma muito bela o que seria o centro da Terra.
Apesar dos pesares este é um bom filme para se assistir com a família ou quando você não está muito afim de assistir coisas muito complicadas e que tem fazem pensar muito.
Para terminar não poderia deixar escapar essa. Porra! O moleque tava no meio da Terra e a mãe dele liga no celular e ele atende!!! Então tem sinal até no Centro da Terra?? Preciso saber que companhia telefônica é essa porque isso é um fenômeno. ^^

Nota: 7,7

Cartas de Iwo Jima

Sinopse:
 A nunca antes contada história dos soldados japoneses que defenderam seu país contra as forças invasoras americanas durante a Segunda Guerra Mundial. Pouco municiado mas dono de uma vontade inabalável, capaz de suportar até mesmo a inóspita ilha vulcânica de Iwo Jima, as táticas sem precedentes adotadas pelo General Tadamichi Kuribayashi e por seus homens, transformaram o que previa-se ser uma rápida derrota em uma encarniçada batalha de 40 dias de duração, marcados por combates heróicos.

Opinião: Apesar de ser formado em História, vou dar minha opinião sobre esta obra deixando de lado o caráter histórico e possíveis adaptações equivocadas transmitidas como realidade na narrativa, até porque eu não teria capacidade de tal análise. Primeiramente, já me agradou o fato de saber que este filme trataria da história do “inimigo”, o que não é comum de se ver por aí. Alegrou-me mais ainda por saber que se trataria de dois filmes, cada um seguindo um ponto de vista a partir de combatentes da Segunda Guerra Mundial. Essa estratégia, pelo o que me lembro, é totalmente inovadora, já que das outras vezes que se mostrou as duas faces de uma guerra eram feitas todas no mesmo filme. Só que o que me deixou com o pé atrás é que essa versão japonesa da História seria contada por um americano, em especial Clint Eastwood, o que poderia ser considerado uma visão parcial da realidade.
Este receio da parcialidade que eu previa foi se perdendo conforme o decorrer do filme (lembrando que eu não sou perito nessas batalhas acontecidas no Pacífico), porém não vi nenhum indício de difamação da cultura japonesa ou de uma tentativa clara de identificá-los como inimigos, ou o lado “mal” da guerra. Pelo contrário, a cultura dos japoneses foi o ponto forte do filme, salientando que suas atitudes sempre estavam ligadas às sua honra e sua disciplina.
Cartas de Iwo Jima é um filme incomum para o gênero porque a intenção principal é mostrar o lado psicológico da guerra e não somente tiroteios e bombardeios como vemos em outros filmes de guerra. Por esse motivo ele acaba se tornando um filme parado e que pode não agradar quem não está acostumado com este estilo.
Um fato positivo são os personagens. Com atores que contracenam falando japonês, não é possível identificar somente um personagem principal. Talvez o foco principal se dê mais em torno do soldado Saigo e o comandante Kuribayashi, porém não podem ser considerados os protagonistas já que outros personagens tão importantes quanto aparecem durante o filme. Momentos de angustia, tristeza, compaixão, afinidade, incompreensão e raiva são nos passados através de atuações de alta qualidade.
Esta é outra obra que indico para as pessoas que gostam do gênero e têm paciência para filmes que tem um andamento um pouco lento. Ainda não assisti o seu outro lado da história, que é A Conquista da Honra, por isso não posso traçar comparações entre uma obra e outra.

Nota: 9,3

The Spirit

Sinopse: Denny Colt (Gabriel Macht) é um ex-investigador novato da polícia que, misteriosamente, retorna do mundo dos mortos. Sob o alter-ego de Spirit ele combate o crime, se aproveitando das sombras de Central City. Um de seus inimigos é o Octopus (Samuel L. Jackson), que deseja destruir a cidade em sua busca pela imortalidade. Em sua cruzada Spirit lida ainda com diversas beldades, como a misteriosa secretária Silken Floss (Scarlett Johansson), a dançarina de cabaré e também assassina Plaster de Paris (Paz Vega), a sedutora fantasma Lorelei Rox (Jaime King), a jovem investigadora Morgenstern (Stana Katic), a inteligente Ellen Dolan (Sarah Paulson) e ainda Sand Saref (Eva Mendes), uma ladra internacional de jóias que foi a grande paixão de Denny Colt.

Opinião: Primeira coisa: é um filme estranho, muito estranho. De todas as adaptações de quadrinhos que já vi essa é a que mais se parece realmente com uma história em quadrinhos e por isso que talvez eu tenha mais estranhado. E que fique bem claro que estranheza não é sinônimo de ruindade, apenas é algo diferente.
Senti vontade em assisti-lo porque gostei muito de Sin City e seu estilo prometia um filme muito parecido, apesar da ausência da quantidade de estrelas que seu antecessor apresentou. Porém esta produção ficou bem abaixo de Sin City em todos os sentidos.
Os lados positivos do filme são a grande sacada de um filme “meio” preto e branco, aposta que desagrada uma porção de pessoas que estão acostumadas com o casual; a ambientação e os efeitos especiais são pontos de destaque desta obra.
Infelizmente tenho mais pontos negativos para The Spirit, e um deles é a atuação dos personagens, principalmente o do Samuel L. Jackson. Sempre achei ele um péssimo ator, daqueles que sempre tem o mesmo papel de “eu sou foda” em todos os filmes que faz e se submetendo a papéis ridículos em sua carreira, e no caso de The Spirit o seu personagem também é muito ruim. Um vilão totalmente comum a todos, com valentia clichê e piadas sem graça. Também achei que o ator principal Gabriel Macht foi incapaz de desempenhar um bom papel principal. Fora a questão das atuações, The Spirit tem uma andamento ruim, daqueles que se você realmente não estiver com saco para assistir filme você desiste de assisti-lo antes da metade.
Minha opinião final é de que The Spirit é um filme clichê do início ao fim. É claro que clichê é um grande aliado das histórias em quadrinhos, porém esperava algo diferencial no roteiro e por parte dos personagens. E que fique claro que nunca li quadrinho algum do The Spirit, por isso sou incapaz de traçar comparativos entre a obra e o filme.
Nota: 6,0


Zumbilândia

Sinopse: Misto de terror e comédia, o longa mostra a história de alguns sobreviventes que tentam sobreviver em um mundo infestado de zumbis sedentos de sangue. Columbus costuma fugir de tudo aquilo que o assusta. Tallahassee não tem medo de nada. No mundo repleto de zumbis, os dois são a dupla perfeita de sobreviventes. Mas agora eles vão ter de se encarar.

Opinião: Desde que vi o trailer deste filme pela primeira vez fiquei muito curioso e intrigado para saber se seria mais uma produção fraca e com uma história superficial ou se seria um filme inovador com um roteiro diferente. Enfim, não fui decepcionado.
A idéia de criar uma ambientação com zumbis, cidades devastadas, carros caoticamente deixados pela estrada e pouco sobreviventes não era nenhuma novidade e se fosse só por isso não ganharia minha atenção de espectador. O que me cativou foi a forma como tudo isso foi abordado. Com muito bom humor, cenários muito bem criados e personagens que passam bem longe dos heróis que costumamos ver nas telinhas, afinal, um nerd, um durão viciado em bolinhos e uma dupla de irmãs golpistas não são os protagonistas que qualquer um admiraria normalmente.
O início do filme é ótimo, com cenas inusitadas e piadas muito bem criadas, prendendo a atenção de quem assiste e prometendo coisas boas para a sua continuidade. O andamento vai muito bem até aproximadamente os 45 minutos, quando o grupo chega à mansão do ator Bill Murray. A partir daí o filme sofre uma queda no desenvolvimento da história, perdendo seu humor e apelando para momentos mais sentimentais. O filme retorna à ação após a chegada ao parque de diversões, onde é o momento alto do longa, com muita perseguição e apreensão, fazendo nos lembrar do game Left 4Dead para Xbox 360, e discorrendo desse ápice até o seu final.
No geral é um filme que eu indico para todos, principalmente pela diversão e pela inovação da temática apresentada.

Nota: 9,0

Nenhum comentário: